Obsessão inofensiva pelo cativante protagonista masculino. - Capítulo 28
Na verdade, Luellin já sabia. Do fato que ela gostava do rosto dele e de nada mais.
‘Ah, do meu corpo também.’
Nunca tinha sido tão grato como agora por sua boa aparência. Nesse momento, ele sentia que realmente podia dar graças aos seus pais. Porque eles tinham passado para ele a beleza da qual Rosenia gostava,
‘Se ao menos essa beleza fosse o bastante para seduzi-la…’
Tinha toda a intenção de usar seu corpo para isso.
‘E se ao menos eu também pudesse capturar o coração dela dessa maneira…’
— Rosenia, por favor…
Luellin implorou, olhando para ela com a expressão mais digna de pena que conseguiu fazer. Talvez por causa de sua voz trêmula, parecia ainda mais digno de pena.
Talvez por isso, os olhos de Rosenia tremeram quando olhou para ele. O olhar dele fez o coração dela vacilar.
Luellin tinha uma estranha convicção de que sobreviveria a essa provação.
‘…Ah, ela é gentil demais.’
Luellin engoliu um sorriso amargo.
‘Minha Rosenia é gentil demais.’
Às vezes, frente a essa gentileza, Luellin sentia como se sua alma ficasse exposta.
Rosenia era tão gentil e inocente que ele se sentia um desavergonhado por ficar tentando ela ao usar sua beleza. Mentiria se dissesse que não sentia culpa.
Mas mesmo que fosse desavergonhado fazê-lo, Luellin queria capturá-la. Faria qualquer coisa para tê-la por completo. Mesmo que fosse algo que o mundo inteiro criticaria, ele estava disposto a fazê-lo.
Independentemente de qualquer coisa, Luellin já tinha decidido que a vida dele pertencia a ela.
Rosenia, deixando escapar um pequeno suspiro, sentou quieta na lateral da cama. Com uma certa hesitação, abaixou sua cabeça na direção dele. O seu cabelo vermelho caiu e tocou a bochecha dele. Colocando o cabelo atrás da orelha com a mão esquerda, segurou a cabeça dele com a mão direita.
Os olhos de rubi dela brilhavam na escuridão. O coração dele doía com a ideia de que ela estava prestes a cair em lágrimas.
Rosenia cuidadosamente encostou seus lábios nos dele. Naquele momento, ele sentiu uma mistura de dor e alegria. A dor era forte, mas ele tremeu com a felicidade de sentir a respiração dela.
— Haa…
Com o leve gemido dele, Rosenia se afastou. Ele tentou segurá-la, mas só agarrou o ar com suas mãos.
Luellin olhou para ela como uma criança impaciente. Ela ficou encostada na parede, longe da cama, com a cabeça abaixada. Ele podia ver claramente os ombros dela tremendo, mesmo no escuro.
Com uma voz fraca por causa da febre, Luellin chamou o seu nome.
— Rosenia.
Rosenia, se encolhendo como um passarinho, olhou para cima devagar.
Luellin estendeu a mão na direção dela e implorou.
— Venha, Rosenia. Você prometeu me ajudar.
Luellin tinha certeza de que haviam feito essa promessa. Quando ele abraçava e beijava o pequeno corpo trêmulo dela em seus braços, quando a mente dela estava bagunçada.
— Me prometa. Quando eu adoecer, você me ajudará.
— Isso é…
— Pode me prometer isso? Rose….
— Ah, sim… Ok.
— Obrigado.
Rosenia, choramingando e assentindo, nem sabia o que tinha acabado de prometer. No seu êxtase, ela apenas pensava em se afastar dele rapidamente.
Luellin já sabia. Sim, ele sabia. A tinha enganado para que o prometesse, como uma criança malvada. Ele pensou isso enquanto sorria cinicamente.
Rosenia estava olhando com certa hesitação. Então, ela se aproximou um passo, como se tivesse encontrado a coragem, apenas para se parar outra vez.
Luellin, impaciente como uma criança, suspirou profundamente e sussurrou novamente.
— Rose, chegue mais perto. É a única maneira de nós nos conectarmos.
Rosenia, que hesitou com suas palavras, perguntou em voz baixa.
— Dessa vez, podemos apenas dar as mãos?
‘Dar as mãos? Dizer algo assim, que adorável.’
Pensando no quão adorável Rosenia era, Luellin sorriu deslumbrado novamente. Era impossível que ele conseguisse dormir com apenas segurar a mão dela. Só por estar ao seu lado, já se sentia tenso.
— Você realmente quer apenas segurar minha mão? De verdade?
Luellin perguntou, levantando um canto da boca e sorrindo. Após hesitar brevemente, Rosenia mordeu o lábio e balançou a cabeça.
‘Como esperado.’
Luellin sabia que Rosenia não queria apenas segurar sua mão. Apesar de não saber o que ela estava pensando, estava convencido que ela estava fisicamente atraída por ele, então tinha decidido ser mais ousado. Com um sorriso aliviado, sussurrou da maneira mais sedutora possível.
— Bem. Estou feliz que não seja um amor não correspondido.
— …Hein? O que acabou de dizer?
Rosenia perguntou, com os olhos arregalados como se não pudesse acreditar. Luellin, de uma maneira calculadamente recatada, respondeu.
— Não me diga que ainda não tinha percebido os meus sentimentos?
Francamente, ele achou que estava bem óbvio.
Se fosse uma relação normal, Rosenia teria percebido como Luellin se sentia.
Mas tinha uma parede perigosa entre eles, e ela preferia fingir que não notava do que encarar os sentimentos dele. Seja conscientemente, seja inconscientemente.
Rosenia olhou para ele estupefata. Vendo a expressão confusa dela, ele suspirou suavemente.
Luellin pensou que tinha que dizer claramente.
— …Não sei o que você está pensando, mas eu não disse isso durante o sexo só porque estava distraído.
Era um fato que ele não poderia negar nem com uma faca no pescoço. Ele sacrificou a própria vida só para tentar se aproximar dela. No fim das contas, seria ridículo se ele dissesse isso que só estava procurando sexo.
Após ouvi-lo, Rosenia piscou abismada e perguntou, com uma certa hesitação.
— Mesmo…?
Levantando uma sobrancelha, Luellin confirmou.
— E então?
Com um olhar de incerteza, Rosenia nervosamente questionou.
— Então, nosso relacionamento … Qual é?
— …Qual é o nosso relacionamento?
A voz dele ficou fria perto do final. De repente o temperamento dele era como uma tempestade de neve, e Rosenia se viu afobada enquanto hesitava em seu choque.
Um suspiro saiu da boca dele quando viu ela se afastando, como se fosse fugir dele.
‘Isso de novo. Apesar de parecer ingênua, ela é bem sensível.’
Luellin pensou que Rosenia fugiria se ele não fosse cuidadoso.
Com dificuldade, ele levantou seu corpo fraco e saiu da cama. Então, começou a andar na direção dela. Ela o olhou com medo enquanto ele silenciosamente reduzia a distância.
Com um tom grave, Luellin falou.
— Nosso relacionamento, Rose.
— Sim…
— No momento em que começamos, não havia mais como voltar atrás.
— Você quer dizer…?
Rosenia perguntou, enquanto o olhava e retrocedia pouco a pouco. Logo, não havia mais para onde ir quando suas costas tocaram a parede, e ele agarrou os braços dela com firmeza.
Então, Luellin a puxou com toda sua força. O corpo dela foi puxado para o peito dele sem oferecer resistência.
Luellin a segurou com força em seus braços. Presa ali, ela olhou para ele com olhos arregalados. A expressão era tão fofa que ele quase perdeu a razão momentaneamente.
Vendo ela o encarar sem expressão, ele sorriu suavemente. Ele podia entender. A razão pela qual ela o olhava como se estivesse possuída. Era porque ela estava fascinada pela beleza dele.
Gentilmente acariciando as bochechas coradas dela, Luellin sussurrou.
— Rose, a partir de agora você continuará a me ter.
— …
— E eu terei apenas você.
Tais palavras eram cheias de pura sinceridade. Luellin não duvidava de que pertencia a Rosenia Hill. Sem ela, nada mais fazia sentido. Era isso que significava entregar sua vida.
Abaixando a cabeça lentamente, ele a beijou gentilmente na bochecha. Seus lábios macios a tocaram como se ansiasse por ela. Ele moveu-se na direção da orelha dela.
Então, Luellin murmurou suavemente.
— E eu beijarei somente você…
— Ah, esse lugar….
— E te tocarei o quanto eu quiser.
Tendo o seu lóbulo da orelha mordido devagar, ela tremeu como um passarinho. Vendo essa reação adorável, Luellin a abraçou com força.
Após enterrar o rosto no pescoço dela, ele levantou a cabeça e olhou-a nos olhos. Os olhos rosados dela cintilavam.
Olhando-a, ele se perdeu no momento. Sentiu que morreria nos braços dela a essa altura. Não se importava de morrer, mas…
‘Não posso morrer e deixá-la para outra pessoa.’
Rosenia, que o olhava quieta, respondeu.
— Sim…
Era uma voz baixa, quase inaudível.
Apesar de ter respondido isso, a expressão dela parecia que estava confusa. Independentemente disso, Luellin decidiu aproveitar o momento.
Com um grande sorriso, Luellin a beijou novamente. Camada por camada, começou a tirar as roupas dela com muito cuidado.
Enquanto Luellin beijava cada centímetro de sua pele exposta, ele olhava para o belo corpo dela brilhando sob a luz da lua com êxtase. Ele estava bem acostumado a tocá-la a essa altura.
Para a surpresa dele, Rosenia estava calma e relaxada, como se deixasse tudo nas mãos dele. Quando ele segurou o queixo dela e a beijou, as mãos dela, que estavam no peito dele, fizeram um movimento circular.
Coincidentemente, o mana que estava rugindo dentro de Luellin começou a flutuar com mais intensidade. Ele respirou em agonia, e Rosenia o abraçou e deu suporte ao seu corpo cambaleante.
Os dois, encostados na parede de mau jeito, deram suporte um ao outro e se aproximaram da cama. A lua, que parecia particularmente quente hoje, banhava de luz o lençol branco.
Da janela parcialmente aberta, o som de grilos podia ser ouvido. Com Luellin a olhando em silêncio, ela deitou na cama, dentro dos braços dele. A embrulhando estava a escuridão vinda do luar azul.
Luellin, como se ansiasse por sua amada, a beijou devagar no rosto, pescoço, e seguiu abaixando. O corpo dela, que estava rígido de tensão, gradualmente se relaxou com o toque afetuoso.
Tradução: Nopa.
Revisão: Holic.