Obsessão inofensiva pelo cativante protagonista masculino. - Capítulo 25
Por alguma razão, Rosenia teve a impressão de ter ouvido algo assustador, mas por enquanto, apenas deu palmadinhas no assento ao lado dela para convidar Luellin a se sentar.
— Sente aqui, Duque.
Luellin, com um sorriso gentil, sentou-se ao lado dela com cuidado. O seu cabelo platinado flutuava com o vento.
Rosenia o encarou, e inconscientemente esticou a mão e tocou no cabelo dele. Sentiu uma suavidade como seda em seus dedos.
‘Como esperado, é macio.’
Rosenia já tinha puxado o cabelo dele com força antes, mas essa era a primeira vez que o tocava tão gentilmente. A razão pela qual tinha sido tão bruta antes era porque, na cama…
‘Aaaaah.’
Lembrando-se da noite passada, Rosenia colocou as mãos no rosto e gritou internamente. O calor de seus corpos um contra o outro, o braço firme que abraçava sua cintura, o som de uma respiração entrecortada, e uma sensação de formigamento que corria todo o seu corpo.
Assim que pensou nisso, as memórias ficaram mais claras e ela não conseguiu evitar de ruborizar-se. Quando levantou a cabeça com um suspiro profundo, viu que Luelllin a olhava com uma expressão satisfeita.
— No que você estava pensando?
— N-nada.
— Então por que ficou vermelha?
— Está calor! A-ainda estamos em maio, por que já está tão quente?
Rosenia abanou-se com força enquanto evitava o olhar dele. No entanto, não importava o quanto movesse as mãos, o calor não diminuía.
‘Estou ficando louca.’
Pensando em tomar um pouco de água com limão, esticou a mão para a mesa quando de repente duas mãos frias tocaram suas bochechas.
Luellin sorriu com suas grandes mãos pressionadas nas bochechas dela.
— Agora vai esfriar rápido, não é?
— Suas mãos estão tão frias. Como fez isso?
Quando Rosenia perguntou surpresa, Luellin, após hesitar, respondeu.
— É uma magia simples que aprendi com meu mestre. No momento, eu tenho mana.
— Ahh…
Lembrando que tal feitiço existia, Rosenia assentiu.
‘Quando estou ao lado dele, parece que me esqueço de tudo. Mas, enfim, ele tinha aprendido magia com o mestre dele?’
Rosenia olhou para Luellin e perguntou devagar.
— Seu mestre é um mago?
— Bem, o chamamos de sábio. De qualquer modo, ele é ambos um cavaleiro e um mago.
‘Não chamam isso de cavaleiro mágico?’
Esse pensamento cruzou sua mente, mas ela apenas assentiu. Imaginou que Henry Lovick não gostava do título de “mago” ou de “cavaleiro mágico” já que era servo da família Rayshin.
‘De qualquer modo, é uma família muito estranha. O Duque de Rayshin…’
Rosenia continuou nos seus pensamentos por força do hábito, mas quando olhou nos olhos esmeralda de Luellin, parou.
‘… Tinha me esquecido. O Duque é um Rayshin. Não apenas isso, mas ele é o chefe da família!’
Rosenia de repente ficou curiosa.
‘Ele odeia a família Hill como os outros Rayshins? Ele odeia os magos?’
No começo, naturalmente pensou que Luellin odiasse os Hills, mas agora não tinha certeza, já que ele sempre tinha sido gentil com ela, a filha da família Hill.
‘Talvez esteja só atuando, fingindo que não odeia os Hills. Se for assim, deve ter alguma razão por trás…’
Rosenia queria tentar perguntar pelo menos uma vez, em vez de ficar quebrando a cabeça. Então, ela reuniu coragem e perguntou suavemente.
—Hm, Duque.
—Sim, pois não.
—Eu sou da família Hill. Você não me odeia?
Quando Luellin ouviu a pergunta, congelou.
Olhando para ela sem nenhuma expressão, ele de repente explodiu numa risada.
‘P-por que ele está rindo!?’
Rosenia estava sem palavras e ficou envergonhada porque não esperava que ele fosse rir dessa pergunta.
‘Eu sou filha da família Hill e ele é o duque de Rayshin, então não é uma pergunta razoável?’
Enquanto Rosenia imaginava se alguma coisa estava errada com a questão, Luellin falou num tom chocado.
— Eu seria louco se te odiasse.
— …?
As respostas dele eram frequentemente difíceis de entender e vagas então, apesar de Rosenia estar aliviada por suas palavras, ela não estava totalmente segura. Não podia confiar que ele realmente era inofensivo.
‘Bem, não, a existência dele já me causou grande dano…’
Só olhar para ele fazia o seu estômago aquecer, seu rosto corar e seu coração disparar. Ele era um homem perigoso.
Fazendo bico, ela perguntou.
— Então, você não me odeia?
— É claro que não.
— Entendo, é bom ouvir isso.
Depois de dizer isso sorrindo, Rosenia congelou.
‘Espera? O que eu quis dizer com bom? O que… O que estou dizendo?’
Na realidade, Rosenia não pensava que importaria se Luellin gostasse dela ou a odiasse. Eles iam se separar em breve e essa relação não ia ser nada além de uma breve memória de verão.
‘Sem perceber, eu desenvolvi sentimentos residuais. Na realidade, por acaso estou pensando que não quero me separar dele? Não, não, vamos ser realistas…’
Rosenia fechou seus olhos e respirou fundo, tentando acalmar seus sentidos. Ela respirou fundo novamente, e então, devagar, abriu os seus olhos quando se sentiu mais calma.
Mas, para seu desespero, o seu coração começou a disparar de novo no momento em que os olhos dela encontraram o homem que a olhava diretamente.
Badum. Badum.
Independentemente de sua vontade, não conseguia ignorar o seu coração rebelde. Ela realmente queria ficar indiferente na frente desse homem, mas não conseguia e isso a estava enlouquecendo.
‘É tudo por causa desse rosto… Por que ele é tão bonito?’
Em algum momento o seu rosto se contorceu sem que ela percebesse. Então, viu o sorriso de Luellin com o canto do olho.
Luellin se inclinou como se fosse beijá-la. No entanto, seus lábios não se tocaram. Ele só ficou próximo o suficiente para que ela pudesse sentir sua respiração e manteve seus olhos firmemente nela.
As bochechas dela, que haviam se esfriado, se aqueceram novamente, e ela sentiu uma onda de calor subindo a suas orelhas e pescoço. Suas mãos tremeram. Ela não conseguia tirar os olhos dele e nem olhar para outro local, então apenas fechou os olhos.
— …!
Foi então que os lábios deles se tocaram levemente.
Com a sensação de cócegas, Rosenia abriu os olhos.
Os olhos dele estavam curvados como luas crescentes quando Rosenia os viu. Seus braços fortes estavam enrolados em torno de sua cintura e os seus corpos estavam fortemente conectados. Ele tocou no lóbulo de sua orelha e sussurrou.
— Está muito quente aqui.
— …!
— Como vai passar o verão inteiro aqui quando está tão quente?
Não importava o quanto Rosenia fosse ingênua, sabia que ele estava brincando com ela. Bateu no peito dele com uma expressão zangada. Era uma dica para ele parasse imediatamente.
Como sempre, Luellin se acalmou. Ele a provocava com frequência, mas nunca exagerava quando ela o mandava parar.
‘Isso é bom também. É… bom.’
Por um momento, Rosenia ficou tão emocionada que sua cabeça ficou em branco. Ficou chocada consigo mesma.
‘O que eu faço, devo estar louca!’
A essa altura, pensou que as coisas estavam se afastando demais da história original e que ela acabaria indo parar no caminho da vilania.
Iria se apaixonar por Luellin e ficar com ciúmes da protagonista feminina, cometendo todos os tipos de maldade!
‘Ufa, que loucura.’
Tentando se controlar, procurou limpar sua mente quando de repente sentiu outro toque em seus lábios.
‘Justo agora!’
—Lu… ahh…!
Quando Rosenia tentou chamar Luellin, ele lambeu os seus lábios e os mordeu dessa vez.
‘Ele obviamente pensa que meus lábios são feitos de doce. Se não, por que iria os lamber e morder toda vez?’
Luellin, que estava mordendo seus lábios, deu um passo para trás. Assim que ficou aliviada por que ele havia se afastado, ele a agarrou pela cintura e a levantou.
— Argh!
Rosenia ficou surpresa quando seus pés de repente deixaram o chão. Quando recobrou os sentidos, ela estava sentada nas coxas dele.
Por debaixo do seu fino vestido de verão, sentiu os firmes músculos dele e uma coisa mais. Ela estava quase perdendo a cabeça quando a grande mãe dele tocou suas costas.
Os lábios deles logo se encontraram.
Quando Rosenia tentou fugir, por reflexo, Luellin a perseguiu e a prendeu.
Logo eles estavam entrelaçados, enquanto ela tentava resistir com a pouca força que tinha sobrando.
Úmidos com saliva, os lábios deles se roçavam enquanto o som era carregado pelo vento. Uma lufada de ar quente saia toda vez que Rosenia afastava seus lábios momentaneamente.
Incapaz de manter seu equilíbrio e cambaleando, ela agarrou os ombros dele. Conseguiu não cair porque ele a segurou com força, mas por alguma razão, ela sentia que estava totalmente indefesa nos braços dele, então se sentia inquieta.
Rosenia pensou que não tinha nenhuma maneira de resistir agora que Luellin a havia pegado.
Beijo.
Depois de sugar seus lábios com força, Luellin a soltou. Ela segurou a barra do vestido com força e ofegou. Apenas esse beijo havia a esgotado, então ela não conseguia entender como ele conseguia ter tanta energia na cama.
‘Ele realmente é um sem-vergonha. O que é que ele ficava repetindo? Que é digno de pena, que eu devia ter pena dele….’
Rosenia pensava nisso com a respiração ofegante.
‘Sem pena a partir de agora. Não terei mais simpatia pelo protagonista masculino.’
Rosenia não tinha escolha a não ser pensar nisso, pois era um problema sério. A primeira vez do protagonista masculino deveria ter sido com a protagonista feminina, e apenas com ela. Era para ser um amor puro, mas ela já tinha roubado a primeira vez do protagonista masculino.
‘Sinto muito, Sierra, eu não pude evitar.’
Rosenia suspirou, pensando na mulher que um dia iria ter ressentimentos em face dela.
Pensando em tudo que havia acontecido, e após se acalmar um pouco, Rosenia levantou a cabeça. No mesmo instante, Luellin a abraçou de novo e a beijou na bochecha.
‘Argh, se controla aí!’
Às vezes Rosenia sentia que esse homem era como um grande cachorro, correndo à toda velocidade na direção do dono para lamber seu rosto. Ela às vezes sonhava com um grande Retrivier correndo até ela e lambendo sua cara. Esse homem era igual ao cachorro.
Beijo.
Logo, Luellin gentilmente beijou os lábios dela e sorriu quando fizeram contato visual.
O rosto dele estava corado, então Rosenia pensou que ele parecia feliz por alguma razão.
‘Acho que ele realmente gosta de me beijar.’
No entanto, Rosenia pensou que seria melhor se Luellin fizesse isso com a protagonista feminina no futuro.
Rosenia o empurrou, por puro hábito. Mas em vez de ceder, Luellin a segurou e se levantou.
— Vamos.
— …Tem algo de errado?
— Minha condição nesse momento está um pouco difícil.
— ….?
Luellin apontou para um lugar de seu corpo. Então Rosenia entendeu o que ele quis dizer.
Rosenia agarrou o colarinho dele e disse, com a voz trêmula.
— V-você tem energia demais!
— É porque eu tenho 21 anos. Completarei 22 em breve.
— Não acho que seja uma questão de idade.
— Ah, é verdade.
Luellin falou como se tivesse acabado de perceber algo.
— O problema é que Rosenia é adorável demais.
‘Do que ele está falando?’
Luellin, vendo-a sem palavras, sorriu de novo e começou a caminhar com passos largos.
— Não quero fazer as coisas difíceis para você.
— ….
Era como um gato olhando um rato.
— Rose… Apenas fique imóvel. Eu tomo conta de tudo sozinho.
— ….?
Exatamente 5 minutos depois, Rosenia entendeu o que ele quis dizer.
Tradução: Nopa.
Revisão: Holic.
ABlossom
Mais uma que vai ficar de graça por causa da história original e por causa da existência da fl original…. Espero que não dure muito isso e que logo ela aceite o ml… Obrigada pela tradução 🥰🥰😘