Me tornei uma criada em uma novela de romance adolescente - Capítulo 35
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- Capítulo 35 - A responsabilidade da família real.
Espero que não. Viver em Ibéria era difícil, mas não foi tão ruim assim. Foi divertido estar entre tantas pessoas bonitas.
‘Se eu morrer alguém vai ficar triste?’
Não. Acho que vão pensar “ah, tinha uma criança assim aqui?’
‘Mamãe e papai, irmão, por favor me salvem.’
Eu estava com muito medo e implorei antes da cirurgia. Não tinha um bom pressentimento, mas acho que acabei aceitando.
‘Não quero morrer assim.’
Eu sei que qualquer pessoa é esquecida com o tempo. Eu sei que não sou grande coisa. Mas…
– Nina Cage, é uma ordem. Não morra!
Ri espontaneamente. Eu também não queria morrer.
‘Veja, não consigo controlar isso.’
Estou tão desamparada quanto antes.
Ele ergueu meu corpo. Meu braço caído sangrava, deixando manchas estranhas no chão.
Ainda conseguia ouvir os gritos da mulher. Era uma canção fúnebre estranha de se ouvir antes da morte.
Movi meu dedo e apertei a bainha da roupa ele. O belo rosto de sua Majestade foi a última coisa que vi.
Inferno ou céu, eu quero que um anjo como este apareça quando eu morrer. Estou feliz de ter visto algo bonito no final.
Esse foi o último pensamento antes de perder a consciência.
***
– Nina Cage…
O rei tocou rapidamente no pescoço da criança. O pulso ainda batia fracamente.
‘Ainda pode ser salva.’
Diante dos seus olhos, a rainha Sol estava chutando com a anágua exposta. O vestido estava queimado e as roupas íntimas eram visíveis, essa cena era perfeita para ela.
Seria deposta mais tarde.
Ignorando a rainha Sol, ele correu com o coelho. A criança, que ainda não havia crescido, estava toda rasgada e esfarrapada.
Normalmente, não teria como salvá-la. Outra pessoa teria desistido assim que visse que não era possível.
– Vossa Majestade!
Podia ouvir a voz de Diomede por trás. Ele gritou “siga-me” e piscou para que abrissem a porta. Os soldados seguiram fielmente as ordens do rei, mas seus corações ardiam.
Sangue pingava do braço caído do coelho.
– Não vou te deixar morrer.
Era uma criança desobediente. Disse que não podia fazer nada e morreria do seu jeito.
– Não disse que se importava?
Por que não escutou as minhas ordens?
Não tinha sido culpa do coelho. Mas não estava mais pensando bem. Ele sabia que o coelho estava ali. A rainha Sol já tinha matado mais uma vez, escolhendo quem ele gostava, mesmo que apenas um pouco.
Nesse aspecto, ela era uma mulher muito capaz.
– Acha que vai tirar algo de mim de novo?
Dentro do quarto, a Santa que se preparava para orar, gritou.
O rei riu.
Sim, tinha um pássaro.
Dessa vez seria diferente. Por mais que fosse o rei de Ibéria, não podia salvar alguém tão ferido. Mas se fosse uma santa, então era diferente. Os pássaros são tão poderosos, então…
– Nina!
Salve-a, pássaro.
A santa se aproximou do coelho com um grito estridente. Então ela derramou seu poder com um rosto contorcido. Foi surpreendente como ela não entrou em pânico com os machucados.
– Ela estava aqui ainda agora, como isso aconteceu?
O pássaro perguntou, mas o rei olhava apenas para a criança. A luz branca girou e se espalhou por todo o corpo da criada. A carne cortada, até mesmo os ossos com fraturas expostas, cada vestígio de ferida desapareceram.
(N/R: quando mais esse deliciosudo chama ela de criança, mais minha consciência pesa com esse ship errado pedofilico kkkkkkkk)
O poder santo era realmente incrível.
– Dio.
Diomede agarrou o pulso da criança com a mão enluvada. Então colocou a cabeça para trás e tirou o monóculo.
Podia sentir magia saindo de sua sentença. A cor dos olhos de Dio ficou vermelha por um momento e depois voltou à cor original.
O médico podia examinar o interior de uma pessoa. Era uma habilidade útil.
– Tem ossos quebrados e o coração foi perfurado.
Dio deitou o corpo da criada no chão e, com habilidade, rasgou suas roupas. A pele branca que estava escondida pelo vestido foi revelada.
O médico pegou uma pequena faca e cortou a área afetada da jovem. O olho esquerdo, sem o monóculo, ficou vermelho e voltou ao normal. O médico extraiu fragmentos de ossos com a luva.
– Foi isso.
– Eu cuido do resto!
O pássaro despejou seu poder no corpo frágil novamente. A luz branca a envolveu. A ferida cicatrizou como se nada tivesse acontecido, sem deixar nenhuma cicatriz.
– Diga-me! O que aconteceu com a Nina?
O rei não respondeu de novo. Novamente, o médico segurou o pulso da criança. Ele disse, tirando as luvas encharcadas de sangue.
– Ela vai viver. Não seria possível se não fosse pela santa.
– Quem mais se feriu?
– Ninguém mais está gravemente ferido.
Ricardo acenou com a cabeça. A capa ensanguentada escorreu pelos dedos da criança.
O coelho ainda estava segurando a capa do rei. Ele franziu o cenho. Estranhamente, seu peito estava doendo.
O médico saiu da sala com um pequeno cumprimento.
– Me responda!
A Santa pressionou o rei, frustrada.
– É como você pode ver. Ela se machucou.
– POR QUE?
Bem. Por que?
O rei olhou para o sangue no chão. Da entrada até o quarto, o sangue era vermelho vivo e ainda nem tinha coagulado.
Ele sabia a resposta.
– Por minha culpa.
Sim. Era culpa dele. Sempre estava alguns passos à frente, mas não estava preparado para isso. Nunca nem tinha imaginado isso.
O rei caminhava com a menina nos braços. O pássaro gritou novamente às suas costas, mas dessa vez ele não se virou.
Os servos que o seguiam esperaram por ordens. Ele ajeitou a criança no colo e disse:
– Vou para o meu quarto.
O coelho ainda estava inconsciente. Talvez por causa das roupas rasgadas dela, a velha criada se aproximou correndo e a enrolou em um pano branco.
A rainha Sol ainda gritava no corredor. Ela torceu o corpo e gritou de dor, mas ninguém a ajudou.
– Vou lidar com esse crime mais tarde. Levem-na daqui.
O cavaleiro e um soldado inclinaram a cabeça e pegaram a rainha meio queimada.
– Como a rainha sol chegou ao castelo interno?
Sabina respondeu por trás.
– Disseram que ela forçou a entrada com magia.
– Ela tem algum problema com esse castelo?
– Parece que ela perdeu a razão por causa do príncipe Alex.
O corredor estava infestado com o cheiro de queimado.
Parece que ela está mais louca, mas não sabia que a esse ponto. Não conseguia acreditar que a Rainha Sol, que era mais fria e inteligente que uma cobra faria isso.
– O que aconteceu com o coelho?
– As outras criadas foram evacuada, mas Nina Cage…
– Ela não sabia. Porque não faz muito tempo que chegou.
Que coelho azarado. Todas as outras criadas que já tinham se deparado com a rainha Sol sabiam que deviam evacuar se o sino tocasse duas vezes. Mas não dava para ouvir o som do alarme na sala interna.
Em primeiro lugar, era um lugar deserto. O próprio quarto interno é protegido por magia e não pode ser atacado. No entanto, os corredores eram diferentes.
– É minha culpa.
A velha criada se ajoelhou diante do rei. Tinha sido a criada que envolveu o coelho com o pano branco.
– Eu deveria tê-la avisado.
Ele acenou com a cabeça para ela ir embora. Mary balançou a cabeça e olhou para Nina inconsciente. Há pouco tempo a criança estava experimentando roupas.
Era tão inacreditável. A garota, que se movia com tanta saúde, quase se transformou em cadáver em tão pouco tempo.
– Saía, falo com você mais tarde.
Mas ela não recuou. Sentia sua culpa. Então Sabina baixou a cabeça.
– É mais minha culpa. Por favor, não repreenda Mary.
– Sabina.
– Sim, Vossa Majestade.
– Acredito em você. Vou deixar isso para mais tarde. Agora…
O rei olhou para a criança em seus braços. Ela tinha sido curada graças à magia, mas ainda não tinha voltado a si.
– Por enquanto, o coelho é a prioridade.
Sabina baixou a cabeça e se retirou. O mesmo aconteceu com a velha criada. O rei abriu caminho entre todos.
O corredor interno cheirava a sangue. Sabendo que era o sangue da Nina, lutou para controlar sua raiva latente.
– Não vou te deixar morrer.
Terei certeza de te salvar. Portanto, nem mesmo pense em morrer por conta própria.
A pele em contato com as suas mãos estava fria, então ele apertou os olhos. Não gostou disso.
Nina não respondeu, apenas tremeu em seus braços.
***
A noite chegou no Castellium. Aconteceu um grande incidente no gigante castelo cinza, mas as pessoas voltaram aos seus trabalhos normalmente.
Algumas coisas mudaram, outras não.
O rei se sentou em sua cadeira e olhou os papéis. As ações da rainha Sol foram claramente descritas. As coincidências se sobrepunham estranhamente, mas a conclusão era óbvia.
A responsável, rainha Sol, foi presa.
Não houveram muitos danos. Os soldados feridos estavam bem. Os corredores manchados de sangue foram limpos e voltaram ao normal novamente.
Apenas o coelho não tinha acordado.
Olhou para ela, ainda inconsciente. A jovem criada de cabelos platinados, da cor apreciada pela igreja, estava deitada na cama que era muitas vezes maior que seu corpo.
– Você não acorda…
A garota não abriu os olhos por dias. Apenas respirava fracamente.
Dio disse que isso aconteceria naturalmente com o tempo. Ele acreditava nisso também.
O rei levantou de sua cadeira e sentou-se na cama ao lado da criança. Ela parecia estar apenas dormindo.
Então, ouviu a voz de Sabina.
– Vossa Majestade, o Grão-Duque Alex está do lado de fora da porta.
– Diga a ele para entrar.
Foi a rainha Sol que fez o seu filho assim.
O rei lembrou da mulher que matou sua mãe biológica. A mulher sedenta pelo trono matou a criada que havia seguido suas ordens. Não deu ouvidos ao apelo da criada de que só tinha dado a luz a uma criança pela rainha. Ele se lembrou do desespero que apareceu nos olhos de sua mãe.
A rainha Sol era astuta como uma cobra. Foi só quando Alex cortou seu cabelo e destruiu sua sentença que a mulher, que era tão fria, ficou irada.
A ganância era o pai do pecado e o preço do pecado era a morte.
Ele limpou a mente.
A família real de Ibéria deixava o cabelo crescer tanto quanto possível. Era uma vergonha a família real ter o cabelo curto.
O jovem príncipe, que era um forte sucessor, desistiu da glória e jurou obediência. Ele destruiu a sentença sozinho e desistiu de seu poder.
Seu irmão mais novo se tornou, assim, o Grão-Duque.
A porta se abriu. O menino entrou cambaleando, com a tez azul. O quarto escuro do rei estava iluminado apenas com luzes vermelhas.
– Alexon.
O menino não respondeu. Olhando para o rei, dirigiu os olhos para a criança deitada.
– Eu te disse antes.
– A responsabilidade…
Claro que o menino lembrava.
O rei gentilmente passou a mão no cabelo de Nina.
– Achei que você entendesse bem sua posição. Assim como antes…
O Grão-Duque baixou a cabeça. O cabelo cortado por ele mesmo há alguns anos ainda estava curto. Mas cabelo cresce novamente.
A sentença destruída não.
Alex agarrou o ombro. Perder seu poder foi doloroso, como se suas mãos e pés tivessem sido cortados. A conexão da magia com o seu corpo foi cortada. Não conseguia acreditar que o poder não era mais dele.
Achou que não fazia diferença se assim pudesse salvar sua mãe. Mesmo que isso a deixasse louca.
– Você não consegue proteger nem mesmo uma garota que gosta.
O menino não conseguia nem imaginar o que o rei estava dizendo.
– Não conseguiu evitar que a informação se espalhasse.
Alex olhou para Nina. A criada com as bochechas rosadas e pálidas estava deitada na cama do rei.
Ele achava que ela fosse seu primeiro amor.
– Não sabia que a sua mãe estava vindo para este palácio.
Pela primeira vez na vida, teve um bom sentimento. A garota que estava em sua cabeça desde o primeiro momento que a viu. Quando descobriu que ela pertencia ao rei, invejou o trono pela primeira vez na vida.
Deveria ter parado.
Não deveria saber sobre esse sentimento agradável.
Tradução: Holic.
Revisão: Tsubaki.